segunda-feira, 17 de agosto de 2015

[Redação ENEM] As redes sociais como meio de ativismo

Tema: Descomplica 

Redes sociais de reivindicações 

A partir da globalização e dos avanços os meios de comunicação surgem as redes sociais, capazes de promovera interação entre pessoas, diminuindo distâncias entre elas e oferecendo contato, em tempo real, entre diversas formas de culturas. Nesse contexto, somando-se insatisfações populares nasce o ativismo virtual – reunindo a sociedade civil de diversas partes do mundo e revolucionando as formas de ativismo. Garantir a relevância e notoriedade na sua expressão nas redes sociais:  eis um desafio aos ativistas digitais.


É importante considerar, antes de tudo, o engajamento possível por meio do ativismo virtual.  Em 2011, em meio a regimes autoritários e a forte desigualdade social deu-se início a Primavera Árabe – série de reivindicações marcadas pelo uso das redes sociais como principal ferramenta de difusão dos problemas locais, que repercutiram mundialmente. Assim manifestantes, utilizando as redes sociais, reuniram a população, divulgaram seus propósitos e conseguiram derrubar esses governos autoritários, como a Tunísia. Desse modo, o ativismo digital se estendeu para participação efetiva da população em manifestações.
Convém analisar, também, o caráter includente do ativismo virtual. Devido ao encurtamento das fronteiras, o ciberativismo pode reunir pessoas, de diferentes estados ou até mesmos países, em prol de uma única causa, seja com a conscientização dos indivíduos ou com a participação voluntária em diversas regiões do mundo, como é a causa ambientalista que deixa de ser divulgadas apenas por broches e camisetas, mas também com vídeos ou reportagens disseminadas nas redes sociais. Dessa maneira, o ativismo digital pode organizar a sociedade civil e ONGs em um mesmo propósito independente das distâncias.

Fica evidente, portanto, que o ativismo digital utiliza as redes sociais como ferramenta de conscientização e mobilização de seus usuários garantindo a independência e o amplo diálogo entre seus membros. Contudo, a participação “online” não substitui as manifestações públicas, sendo então uma ampliação das reinvindicações. Dessa feita, para garantir a relevância de seus atos cabe aos ativistas o comprometimento individual em fazer algo além de um clique. Assim sendo, as redes sociais garantem uma ferramenta de expressão em um cenário mundial.  

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